terça-feira, 29 de julho de 2014

Meu bem maior, meu guardião!


 Mil e uma vezes já me imaginei e planejei como seria ser mãe de menina, mas nunca de um menino. Nem mesmo depois de saber que estou grávida de um menino consigo imaginar ou planejar como será ser mãe de menino. Pelo que a novidade será mesmo novidade! Talvez  está seja a primeira vez na vida que vou viver algo sem planos específicos rsrsrsrs...

De tal maneira nunca me imaginei mãe de menino, que nem sequer tinha um nome para um menino. O nome do meu bem maior só veio depois da confirmação do sexo do bebé e a maior preocupação era que fosse um nome simples e que os avós (principalmente eles rsrsrs) e a maioria das pessoas soubessem pronunciar sem dificuldades. Poderia ser inglés/americano? Sim. Mas não combinava com um filho meu, disso tenho certeza.

A escolha do nome foi no mesmo dia da confirmação do sexo, estavámos então com 14 semanas e só hoje com 25 semanas é que parei para pensar em qual seria o significado do nome do meu bem maior, já que isso não tinha sido um dos requisitos na escolha do nome. Foi então que depois de um pequeno e intenso debate entre papai e mamãe surgiu o nome do meu princípe: EDUARDO




Não poderia ter escolhido nome melhor....

sexta-feira, 18 de julho de 2014

{Gravidez} Gerar uma vida é...


...algo singelo e sublime. É uma alegria inexplicável, indescritível. 
Um arco íris de tantas mais cores.
É uma espécie de maravilhoso sem palavras.

Tentar explicar o prazer de gerar uma vida é ficar sem palavras e sorrir feito uma boba, enquanto a pessoa a nossa frente espera uma resposta.

Só quem já foi mãe sabe o que se sente. 

Quem ainda não está gerando uma vida, aguarde na fila para sentir, porque por mais que se queira não há palavras que descrevam, não há sentimento que se compare.
Todos já vivemos a alegria
Todos já vivemos algo singelo e sublime
Todos já vivemos algo maravilhoso

Mas não há sentimento que se compare ao maravilhoso sentir de quem gera uma vida.


By me, enquanto penso e aguardo o meu bem maior



quinta-feira, 17 de julho de 2014

{23 semanas} O tal do COLOSTRO


Já andava desconfiada devido a uns cheirinhos meio "azedos" no pijama logo de manhã e hoje tive a certeza - liquido saindo dos seios, o tal conhecido como colostro.

E afinal o que é o colostro? 
Diz no Wikipédia que o colostro é uma forma de leite de baixo volume secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. 

O colostro é composto por vários fatores que ajudam no desenvolvimento e proteção do recém nascido, como a água, leucócitos, proteínas, carboidratos, entre outros. Gradualmente o colostro vai se transformando em leite maduro nos primeiros quinze dias após o parto. Este é de grande importância nas funções imunitárias de algumas espécies de animais, tendo sob sua responsabilidade a transferência de algumas imunoglobulinas que não conseguem passar pela placenta. 
É também a única substância capaz de eliminar todos os resíduos de mecônio do trato gastrointestinal do bebê, o que ajuda no amadurecimento e funcionamento eficiente do intestino, além de prevenir o possível aparecimento de alergias, infeções e diarreia. Isto tudo, se deve ao fato do colostro contribuir ao adequado controle e equilíbrio das bactérias que se desenvolvem no intestino do recém nascido. 

Visto que o colostro é rico em células imunologicamente ativas, anticorpos e proteínas protetoras, funciona cumpre a função de um primeiro soro (imunização passiva), protegendo o bebê contra infeções. Ou seja, ajuda a regular o próprio sistema imunológico em desenvolvimento porque:
  • É rico em Vitamina A
  • Ajuda na prevenção da icterícia
  • E vem em volumes pequenos, de acordo com a capacidade gástrica de um recém nascido.



Ok, mas eu estou grávida, é normal que me saia colostro dos seios?
R- Tema para próximo post ;)



quarta-feira, 16 de julho de 2014

terça-feira, 8 de julho de 2014

{Enxoval} Finalmente de férias

Finalmente de férias! As aulas na universidade terminaram, as avaliações todas feitas, alunos aprovados, assim que agora estou livre. 

É chegada a hora de dedicar-me exclusivamente (quase) ao meu pequerucho. Hora de começar o seu enxoval. Expetativa grande à volta, já que aqui a mamãe é prendada e sempre faz coisas giras pros nenés dos outros. Agora é a nossa vez.

Tema já tenho, bem como alguns modelos nos quais me inspirar. Aguardem pelas surpresas.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

{Psicologia} A Técnica do Tempo Fora - Time Out

Em primeiro lugar a técnica do tempo fora (time-out) não é um castigo, pois refletir e pensar sobre o nosso comportamento, não pode ser entendido como algo mau ou negativo pela criança. Não se esqueçam que a reflexão e o pensamento fazem parte do processo de aprendizagem (escolar e da vida).  

A diferença é que o castigo consiste numa punição, ou seja, a criança é punida/castigada mediante a retirada de algo que ela gosta, algo que lhe dá prazer. Exemplos: castigada sem ver TV, castigada sem video-game, castigada sem poder ir brincar/jogar a bola com os amigos, etc.

Quando utilizar a técnica do tempo fora (time-out)?
Eu costumo recomendar e utilizar esta técnica para reestabelecer o equilibrio da situação e das emoções do momento, tanto da criança como do adulto. Reestabelecer o equilibrio como assim? Duas crianças a brincar e de repente uma bate na outra, começa a briga, começa o choro. Vou bater nas crianças para as repreender? Vou dizer a criança que bateu primeiro para ficar quieta para que a outra bata nela? Vou por fim à brincadeira? NÃO.

Utilizando está técnica eu explicaria (sem gritar, isto é muito importante) as crianças que bater e brigar está errado e as separaria para dar tempo de elas assimilarem a minha informação e o porque de irem para um cantinho separado, pensarem sobre o assunto e acalmarem os “nervos”.   

E o adulto? Também pode utilizar a técnica do tempo fora? Sim. Quando? A situação é tão estressante o comportamento da criança é considerado grave dentro daquilo que consideramos como permitido e não permitido, que a nossa reação nesse momento poderia ser bastante violenta, ou não temos certeza absoluta sobre o que fazer ou dizer à criança acerca do seu comportamento nesse momento que precisamos parar respirar fundo, refletir e pensar sobre o assunto para depois intervir. Pegamos na criança e retiramos do local da “infração”, informamos onde deve ficar e por quanto tempo (local sem distrações) e que depois voltamos para conversar com ela. Estes são dois exemplos de como utilizar está técnica.

O que temos de ter em mente é que o objetivo é retirar a criança do local da traquinice e colocá-la sentada num lugar sem distrações. Sem esquecer de explicar o porque desta nossa decisão/atitude, o tempo (minutos equivalentes à idade da criança) que deve permanecer ali e que só deve sair de lá depois de se acalmar e o adulto autorizar.

Com o uso desta técnica estaremos ajudando a criança a controlar-se internamente, a acalmar-se e pensar sobre o que fez. O mesmo efeito terá no adulto em situações mais “extremas”, em que poderá aproveitar este tempo igualmente para se acalmar e não se arrepender depois de uma punição excessiva ou com efeitos negativos sobre o filho.

A repreensão verbal pode vir antes ou depois do tempo de reflexão, pois tanto criança como adulto devem estar calmos e com auto controle. A criança para ouvir e entender e o adulto para não gritar e poder se explicar.   


Atenção! O quarto ou um cantinho no quarto da criança nunca deve ser utilizado como o “cantinho da reflexão”. O quarto da criança deve ser o lugar mais seguro para ela, o local de maior prazer, não deve em momento algum ser associado a aspetos negativos. E por estas mesmas razões de ser o lugar de prazer para a criança (pelos brinquedos que lá possa encontrar), permitirá distrações, tanto físicas como psicológicas, que desviarão o pensamento da criança das consequências do seu comportamento inadequado.

Ps: Acho que queria dizer algo mais mas as ideias voaram rsrsrsrs. Quando lembrar atualizo o post.


{Psicologia} Quando é que a criança aprende o certo e o errado?

Olá menin@s, titi@s!!!

Parece um pouco cedo para abordar o tema aqui no blog, mas como preparei o post, enquanto psicóloga, para publicar num grupo de mamães ao qual pertenço no facebook, aqui vai.


Quando é que a criança aprende o que é certo ou errado?

É a partir do primeiro ano de vida quando a criança começa a ter uma maior consciência de suas atitudes e comportamento. Contudo, não existe a plena consciência de quando suas atitudes são positivas ou negativas, ou seja, de quando está certo ou quando está errado. Tudo isto equivale a dizer que está pronta para APRENDER sobre o certo e o errado, pelo que não é preciso esperar mais para começar a ensinar os limites à criança, ou seja, para aplicar consequências ao comportamento considerado errado.

A partir dos 2 anos de idade, o nosso bebé começa a ter bastante mais consciência das suas atitudes e a capacidade de entender como pode influenciar no nosso comportamento. Por outras palavras, já sabe como pode nos “manipular”. Por isso nesta idade é normal que as crianças “testem”, “ponham à prova” o adulto para exatamente descobrir quais são os LÍMITES, ou seja, até onde devem e podem ir com o seu comportamento. É assim, que as crianças descobrem e aprendem sobre o mundo à sua volta.
De certa forma, eu costumo dizer que elas estão exigindo do adulto aquilo a que têm direito, ou seja, a serem orientados. Aí o adulto deve assumir o seu papel de guia e mostrar os LÍMITES à criança, através do certo e do errado. Portanto, a partir dos 2 anos de idade o nosso bebé já entende o que é certo e o que é errado e consequentemente pode ser mais responsabilizado por suas atitudes e pelo seu comportamento.

NÃO SABER EXPLICAR O CONCEITO DO QUE É CERTO OU ERRADO NÃO QUER DIZER QUE A CRIANÇA NÃO ENTENDA E APRENDA QUAIS OS COMPORTAMENTOS CERTOS E QUAIS OS COMPORTAMENTOS ERRADOS.

Já diz o ditado, é de pequeno que se torce o pepino, por isso quanto mais cedo ensinarmos os nossos bebés o que é certo e o que é errado e que existem consequências boas e más para cada comportamento, maior garantia teremos de estar a contribuir para que no futuro sejam pessoas responsáveis, conscientes das suas atitudes e capazes de assumir e corrigir os seus erros. E especialmente de “voltar a cara” ao errado.

PACIÊNCIA
Sejamos pacientes, porque não vão aprender logo à primeira, precisam de tempo para “guardar/gravar aquilo na cabecinha. O comportamento pode (e vai) se repetir (porque as crianças são exemplos de persistência, vão nos testar quantas vezes acharem necessário) e a cada idade/etapa há sempre um novo comportamento a ser moldado, um novo limite a ser imposto.

CONSISTÊNCIA
Sejamos consistentes, a nossa resposta deve ser sempre a mesma, ou seja, o nosso desagrado ou agrado perante um determinado comportamento deve prevalecer independentemente do quando ocorrer (se estou de bom ou mau humor, se estou cansado ou "relax") e do onde (estamos em casa ou na rua, na presença ou ausência de outras pessoas).  

EXEMPLO/MODELO

Sejamos modelos¸ não adianta dizer a criança que determinada coisa não se faz se nós o fazemos. Um exemplo muito claro disto são os palavrões, rsrsrsrs. 


Bem, acho que falei do básico, não pretendo um post muito cansativo de ser lido. A continuação deste post vou postar outro texto falando da técnica do tempo fora (time out), que nos pode ajudar nesta tarefa de ensinar o caminho do certo e do errado aos nossos mais que tudo.

Estejam à vontade para colocar questões.

Beijos