Olá menin@s, titi@s!!!
Parece um pouco cedo para abordar o tema aqui no blog, mas como preparei o post, enquanto psicóloga, para publicar num grupo de mamães ao qual pertenço no facebook, aqui vai.
Quando é que a criança aprende o que é certo ou
errado?
É a partir do primeiro ano de vida quando a criança começa a
ter uma maior consciência de suas atitudes e comportamento. Contudo, não existe
a plena consciência de quando suas atitudes são positivas ou negativas, ou
seja, de quando está certo ou quando
está errado. Tudo isto equivale a
dizer que está pronta para APRENDER sobre o certo e o errado, pelo que não é
preciso esperar mais para começar a ensinar os limites à criança, ou seja, para
aplicar consequências ao comportamento considerado errado.
A partir dos 2 anos de
idade, o nosso bebé começa a ter bastante mais consciência das suas
atitudes e a capacidade de entender como pode influenciar no nosso
comportamento. Por outras palavras, já sabe como pode nos “manipular”. Por isso
nesta idade é normal que as crianças “testem”, “ponham à prova” o adulto para
exatamente descobrir quais são os LÍMITES, ou seja, até onde devem e podem ir
com o seu comportamento. É assim, que as crianças descobrem e aprendem sobre o
mundo à sua volta.
De certa forma, eu costumo dizer que elas estão exigindo do
adulto aquilo a que têm direito, ou seja, a serem orientados. Aí o adulto deve
assumir o seu papel de guia e
mostrar os LÍMITES à criança, através do certo e do errado. Portanto, a partir
dos 2 anos de idade o nosso bebé já entende o que é certo e o que é errado e
consequentemente pode ser mais responsabilizado por suas atitudes e pelo seu
comportamento.
NÃO SABER EXPLICAR O CONCEITO DO QUE É CERTO OU ERRADO NÃO
QUER DIZER QUE A CRIANÇA NÃO ENTENDA E APRENDA QUAIS OS COMPORTAMENTOS CERTOS E
QUAIS OS COMPORTAMENTOS ERRADOS.
Já diz o ditado, é de
pequeno que se torce o pepino, por isso quanto mais cedo ensinarmos os
nossos bebés o que é certo e o que é errado e que existem consequências boas e
más para cada comportamento, maior garantia teremos de estar a contribuir para
que no futuro sejam pessoas responsáveis, conscientes das suas atitudes e capazes
de assumir e corrigir os seus erros. E especialmente
de “voltar a cara” ao errado.
PACIÊNCIA
Sejamos pacientes,
porque não vão aprender logo à primeira, precisam de tempo para “guardar/gravar
aquilo na cabecinha. O comportamento pode (e vai) se repetir (porque as
crianças são exemplos de persistência, vão nos testar quantas vezes acharem
necessário) e a cada idade/etapa há sempre um novo comportamento a ser moldado,
um novo limite a ser imposto.
CONSISTÊNCIA
Sejamos consistentes,
a nossa resposta deve ser sempre a mesma, ou seja, o nosso desagrado ou agrado
perante um determinado comportamento deve prevalecer independentemente do quando ocorrer (se estou de bom ou mau
humor, se estou cansado ou "relax") e do onde
(estamos em casa ou na rua, na presença ou ausência de outras pessoas).
EXEMPLO/MODELO
Sejamos modelos¸ não
adianta dizer a criança que determinada coisa não se faz se nós o fazemos. Um exemplo
muito claro disto são os palavrões, rsrsrsrs.
Bem, acho que falei do básico, não pretendo um post muito cansativo de ser lido. A continuação deste post vou postar outro texto falando da técnica do tempo fora (time out), que nos pode ajudar nesta tarefa de ensinar o caminho do certo e do errado aos nossos mais que tudo.
Estejam à vontade para colocar questões.
Beijos